FAQ - Perguntas Frequentes

1. Quais as diferenças entre a Homeopatia e a Medicina convencional?

R: A Homeopatia preocupa-se com o doente, i.e. este é a causa das doenças. A medicina convencional preocupa-se com a doença e ela postula que a maioria das causas das doenças são de origem externa.

2. A Homeopatia é lenta na sua acção?

R: É uma ideia equivocada pensar-se que a sua acção é lenta. Quem é lento ou não na resposta a ela é o paciente. Tudo depende da sua capacidade reaccional estar mais ou menos apta e, também, ao tipo de afecção a que o paciente está acometido -  DOENÇA AGUDA: é rápida na sua evolução para a cura; DOENÇA CRÓNICA: lenta na sua evolução para a cura.

3. A Homeopatia tem efeitos colaterais e toxicológicos?

R: Como esta terapia trabalha com substâncias diluídas e potencializadas, os efeitos não se devem à sua capacidade química, mas sim, à capacidade electromagnética dessas substâncias usadas no preparo do medicamento, logo não gera efeitos tóxicos ou colaterais, contrariamente ao que acontece com os medicamentos tradicionais, que pelo seu efeito químico, poderão causar toxicidade ou efeitos colaterais, dependendo da susceptibilidade do indivíduo que os toma.

4. Onde se compram os remédios homeopáticos para os animais?

R: Os remédios utilizados nos animais são os mesmos utilizados no ser humano e são encontrados em farmácias homeopáticas. Aqui na Europa algumas formas não manipuladas de alguns laboratórios, podem se encontradas em algumas para-farmácias.

5. De que forma poderão ser administrados os remédios a animais?

R: Os remédios homeopáticos são apresentados sobre a forma de solução hidro-alcoólica, em grânulos ou em comprimidos. Como a absorção acontece na mucosa oral, não é necessário empurrar o remédio pela garganta abaixo. Devem-se dar directamente na boca e quando houver necessidade de os diluir num pouco de água, deve-se oferecê-lo aos poucos e lentamente. Às vezes, nos gatos que rejeitam mais as formas alcoólicas e que são mais difíceis de lidar, faz-se uma pasta com o triturado do grânulo ou do comprimido e esfrega-se nos lábios ou deixa-se directamente no dorso da patinha para que ele a lamba naturalmente.

Nos animais de produção pode-se adoptar a mesma forma, mas nas situações de epidemias ou de caracter colectivo, poder-se-á administrar a medicação misturada à ração ou àgua de consumo. No caso de crias em aleitamento pode-se fazer uma pasta e envolvê-la ao redor do mamilo para que possam ingerí-la no acto da amamentação.

6. Pode-se tratar todos os tipos de doenças nos animais?

R: Sim. Todas elas com excepção das que necessitam uma intervenção cirúrgica (fracturas, por exemplo) e, mesmo nestas, pode-se oferecer a medicação homeopática no pós-operatório com a garantia de uma óptima cicatrização dos tecidos envolvidos. No caso de já estar instalada uma doença maligna, poder-se-á conseguir uma maior tolerância às quimioterapias, remover ou minimizar os efeitos colaterais inerentes a estas, diminuir as dores e, nalguns casos, obter um desfecho tranquilo, sem sofrimento.

A Homeopatia tem uma acção predominantemente preventiva, pois actua nos sistemas de defesa debilitados ou lentos, promove um bom crescimento dos filhotes que a tomam desde cedo na vida, pois faz com que eles assimilem melhor o alimento, fiquem com a pele e pelos saudáveis, os dentes cresçam fortes, o crescimento não seja defeituoso, o olhar fique mais brilhante, as funções fiquem mais equilibradas, fiquem isentos de parasitas e de doenças, alegres, felizes quer nos ambientes confinados ou não. Daí a vantagem de se oferecer esta terapia a partir da "tenra idade", principalmente a partir da primeira consulta ao Veterinário.

7. Dizem que a homeopatia é um placebo e que não tem qualquer efeito curativo. Como se explica isto?

R: Ser de facto a homeopatia fosse um placebo, como se explicaria a cura de um quadro de AVC (derrame cerebral) num Pastor Alemão (caso clínico relatado no site) e de uma trombose de ilíaca de um Cavalo, sómente com medicação homeopática prescrita por mim no Brasil? de certo esses animais olharam para mim, acharam-me simpática e se curaram espontâneamente!!!! Quem conhece estas patologias sabe das dificuldades e necessidades terapeuticas para uma boa recuperação, bem como eventuais sequelas posteriores. Se a homeopatia fosse placebo, seria possível a cura? A prova concludente que a Homeopatia não é placebo, é o seu efeito no tratamento de qualquer patologia nos animais. Se a homeopatia não funciona num determinado caso, isso deve-se, essencialmente, à má percepção do profissional sobre o indivíduo a tratar e a sua doença. Mesmo nas doenças mais malignas, pode-se dar condições de bem-estar e, até, permitir uma morte digna sem sofrimento, pois todos sabemos o significado de se padecer de uma doença como o cancro - ela só por si só, revela a incapacidade total do sistema imunitário do indivíduo que a possui. Contudo, em alguns casos já se conseguiu a remissão dos tumores e o prolongamento da vida do paciente, bem como o impedimento de metástases pós-cirurgicas.

8. Quais as fontes dos remédios homeopáticos?

R: Os remédios homeopáticos obtêm-se através de técnicas específicas (diluição e potencialização) que os diferenciam dos demais, inclusivamente dos fitoterápicos (chás, extractos de plantas, tinturas, etc...). Eles se obtêm de fontes animais, vegetais, minerais, de excreções e de secreções.